Os sintomas de falta de ar, dor no peito e tosse costumam aparecer logo nos primeiros anos de vida. A prescrição de remédios e algumas mudanças na rotina garantem que esses incômodos típicos da asma fiquem controlados por muitos anos. Porém, os médicos notam um recente aumento no número de casos do problema entre os indivíduos mais velhos – estima-se hoje que ele atinja de 4 a 13% dos idosos.
Pior: uma revisão de estudos da Universidade do Colorado, nos Estados Unidos, mostrou que essa turma tem um risco cinco vezes maior de morrer após uma crise respiratória em comparação com os asmáticos jovens.
O pneumologista Marcelo Gervilla Gregório, da Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (SBPT), explica que a encrenca pode ressurgir nessas idades ou até mesmo aparecer de forma inédita.
“É importante consultar o profissional de saúde quanto antes para realizar o diagnóstico, iniciar o tratamento e, assim, preservar o máximo da capacidade pulmonar”, orienta.
Outros problemas respiratórios que são mais sérios após os 60 anos
DPOC: É a sigla para a doença pulmonar obstrutiva crônica, condição marcada por lesões irreversíveis nos brônquios, tubos por onde passa o ar. É provocada por anos de tabagismo ou aspiração de fumaça.
Gripe: O vírus influenza invade as vias aéreas superiores e causa um rebuliço no organismo todo. A vacina, disponível gratuitamente nos postos de saúde, ajuda a proteger contra a infecção.
Pneumonia: Algumas bactérias se aproveitam da fragilidade do corpo ao enfrentar a gripe ou outras doenças para se multiplicar nos pulmões. Felizmente, há dois imunizantes disponíveis para evitá-la.
Fonte: Abril